E agora Nilvan?


Texto de Ricardo Pina

Na eleição de 2022, Nilvan apareceu no universo da direita bolsonarista. Na brecha dos olhos, surgiu como o indicado para Bolsonaro, que ao acatar a sugestão, colocou em suas mãos o comando da militância direitista de todo o Estado, criando simpatizantes dentro do meio.


No circuito da pré-campanha, o radialista começou a perceber o volume da força da direita quando visitou diversas cidades da Paraíba, ganhando cada vez mais a alcunha de bolsonarista. 


Na Paraíba, Bolsonaro teve mais de 700 mil votos. Nilvan, todavia, não passou dos 407 mil votos. O dado indica uma rejeição de mais de 300 mil votos no universo da direita raiz. 


Nos mares de 2023, tudo indicava que Nilvan seguiria representando Jair Bolsonaro como pré-candidato a prefeito de João Pessoa. Mas o castelo… desmoronou. Surgiu o ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga. Amigo pessoal e homem de confiança do capitão que cravou seu nome na disputa pelo partido liberal. 


Lancemos a pergunta, e agora Nilvan? Qual a narrativa de vez para manter-se como representante de uma direita que é fiel a indicação do capitão Bolsonaro? 


Sem os movimentos de base da direita raiz, sem credencial ou histórico na direita paraibana… Nilvan perdeu o chão. Qual será a ação, dado que não pode repetir o discurso de 2022, alegando ser o candidato de Bolsonaro? 


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