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Hoje vou lhes contar uma história sobre a mudança de partido (da qual eu definitivamente discordei e ainda discordo) de um vereador, que antes era do Partido de DIREITA e agora é do partido aliado e defensor da ESQUERDA, inimigo número 1 da direita paraibana, de Bolsonaro e do bolsonarismo.


Aqui na cidade de Patos, onde a política é e sempre foi muito acalorada, o vereador era conhecido e admirado por suas posições conservadoras e sua defesa ferrenha dos valores da direita: Deus, Pátria, Família e Liberdade. No entanto, um dia algo inesperado aconteceu. O vereador decidiu mudar de partido, deixando a direita conservadora para se juntar à esquerda comunista, chefiada por um senador que é braço direito de Lula e do lulismo na Paraíba.


Essa mudança causou um verdadeiro alvoroço na cidade. Enquanto alguns poucos seguidores - chamados de "xiitas" pelo parlamentar em grupos de WhatsApp - apoiam a coragem do político em seguir suas convicções, acreditando que o poder vale mais do que os princípios, outros o consideram um traidor. A direita conservadora viu essa mudança como uma traição e se sentiu fortalecida em sua união contra os "traidores".


Por outro lado, a esquerda comunista recebeu o nobre parlamentar de braços abertos, celebrando sua coragem em desafiar as expectativas e buscar novos caminhos para representar o povo. Mas é um equívoco achar que a esquerda representa alguém, pelo menos, alguém verdadeiramente cristão e que defenda os valores cristãos.


Com o passar do tempo, a postura adotada pelo parlamentar começou a abrir os olhos dos eleitores, que se perguntam: "Como assim? O cara muda de partido e joga seus ideais no lixo? Tudo em troca de poder?" Sua atuação na Câmara Municipal hoje se resume a votos de aplauso para quem, sendo de direita raiz, não se dignou a receber tal honraria das mãos de um traidor, que dias antes propôs e aprovou um título de cidadão para quem antes era seu inimigo.


Isso trouxe um debate importante à tona: com seus novos colegas, o vereador não conseguirá promover nenhuma mudança significativa na tarefa de representar o povo da cidade.


A mudança de partido acabou sendo um catalisador para um realinhamento político na cidade, estimulando um debate saudável e fortalecendo a democracia local. No final, mesmo diante das divergências e incoerências da postura do parlamentar, que antes defendia o combate às regalias e apadrinhamentos na política, até agora ele nada comentou sobre o sobrinho de seu atual chefe partidário ter sido agraciado com um salário de mais de R$ 86 mil. A pergunta que não quer calar é: se o vereador foi contra o aumento dos subsídios dos políticos na cidade para o próximo período legislativo, será que ele não será contra o sobrinho do seu chefe partidário receber mais de R$ 86 mil do dinheiro suado do pagador de impostos?


Noalysson Rocha

Pré-candidato a vereador pelo partido NOVO em Patos-PB.

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